Cera de 600 servidores públicos lotados na Secretaria de Saúde do Município de Palmas, aguardam ansiosos pela implantação do PROGRAMA CARREIRA JUSTA. Essa espera já tem 6 anos, e faz parte de um programa de valorização dos profissionais.
“O momento parece injusto para cobrar essa equiparação, porém, se entrar no período eleitoral, não será resolvido esse ano” comentou o Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Renato Soares Pires Melo.
Os servidores aguardam por seis longos ano, as correções das distorções salariais. Já foram realizadas diversas manifestações nas ruas, na Câmara de Vereadores, nos Gabinetes, e até o momento nada foi definido.
A Gestão apresentou uma proposta de equiparação em três anos, sendo a primeira parcela em 2020, e das demais em 2021 e 2022. As representações dos servidores fizeram reuniões setorizadas e aprovaram a proposta. Contudo, a gestão permanece em silêncio.
Para a Diretora do Sindifato, Ione Araújo Barbosa, existem outras pendencias para serem resolvidas. “O retroativo das progressões está pendente, o adicional de titularidade e de insalubridade, também”.
Segundo a Diretora, “a Gestão economiza muito dinheiro deixando de cumprir o que a lei que eles mesmos criaram, não há justificativa para tanta demora e para o não cumprimento da lei”.
O Município de Palmas tem cerca de 45 Farmacêuticos efetivos e 09 farmacêuticos com contratos precários.
O Presidente do Sindicato esclarece que “a resistência e a importância dos profissionais de saúde estão sendo colocada a prova, diante dessa pandemia. Nunca fizemos greve ou paralisações, a exemplo de outras categorias; talvez, por isso, sempre somos relegados ao segundo plano, quando o assunto é a remuneração e os direitos trabalhistas”, lamentou Renato Soares Pires Melo.
Da redação