Na próxima quinta-feira, dia 26, está marcada uma reunião crucial entre o Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins e a empresa ASM – Associação Saúde em Movimento, que anteriormente administrava as UTIs nos hospitais estaduais. A reunião surge como uma tentativa de solucionar um dilema que afeta gravemente os profissionais de saúde que trabalharam sob a gestão da ASM.
A ASM deixou a administração das unidades de terapia intensiva nos hospitais do estado, mas, até o momento, não efetuou o pagamento das verbas rescisórias devidas aos profissionais, incluindo os dedicados farmacêuticos. Essa situação é apenas a ponta do iceberg de problemas enfrentados pelos profissionais durante o período de gestão da ASM.
Desde o início, a empresa passou a exigir escalas de trabalho exaustivas, com plantões de 15 a 16 por mês, um flagrante desrespeito à legislação trabalhista vigente. Além disso, os profissionais não receberam as horas extras devidas, o que torna a situação ainda mais grave.
A reunião foi iniciativa da ASM, mas o Sindicato dos Farmacêuticos já havia feito inúmeras denúncias, inclusive junto à contratante, a Secretaria de Estado da Saúde. No entanto, os profissionais continuam sem receber qualquer pagamento e estão justamente preocupados com a possibilidade de não receberem o que lhes é de direito.
Diante desse cenário, o Sindicato dos Farmacêuticos disponibilizou a sua assessoria jurídica para orientar e dar assistência aos farmacêuticos afetados. A entidade está pronta para tomar medidas legais em busca de assegurar os direitos desses profissionais que foram prejudicados.
O presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Renato Soares Pires Melo, afirmou que “desde o início dos contratos, a empresa já dava sinais de que criaria problemas para os profissionais”, o que foi alertado em uma reunião com a categoria.
O Sindifato irá ouvir a proposta da ASM e tomará as medidas apropriadas para garantir justiça e proteção aos farmacêuticos e a todos os profissionais afetados por essa situação. A reunião representa um passo importante na busca por resolução e justiça para esses trabalhadores essenciais da área de saúde.
Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos.