Em meio a pandemia do novo coronavírus, os profissionais de saúde estão arriscando suas vidas e de seus familiares nos hospitais e demais unidades de saúde pública do Estado do Tocantins.
Como forma de reconhecer a dedicação desses profissionais, o Governo do Tocantins resolveu pagar uma bonificação para “todos” os profissionais de saúde. O que desagradou, principalmente, os Farmacêuticos hospitalares, que não foram contemplados com essa gratificação.
A Farmácia Hospitalar tem abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa e desenvolve atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e materiais médico-hospitalares às unidades hospitalares.
A atuação do farmacêutico hospitalar é muito abrangente. Ele é o profissional responsável por todo o fluxo do medicamento dentro da unidade de saúde e pela orientação aos pacientes internos e ambulatoriais, buscando cooperar na eficácia do tratamento, redução dos custos, voltando-se também para o ensino e a pesquisa, funcionando como campo de aprimoramento profissional.
“Consideramos injusta a decisão da Secretaria de Saúde em não contemplar os Farmacêuticos Hospitalares com a bonificação pelo trabalho realizado durante a pandemia. “Já somos preteridos em relação a insalubridade e agora mais essa”, lamentou o Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Renato Soares Pires Melo.
O papel do farmacêutico dentro do contexto hospitalar é a prática farmacêutica direcionada para o paciente, tendo o medicamento como instrumento e não mais como fim. Desta forma, promove suporte técnico junto à equipe de saúde, na análise de prescrição, monitorização do tratamento e do quadro clínico do paciente, durante a sua internação.
Da redação com informações do Conselho Federal de Farmácia.
