O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (SINDIFATO) reafirma sua posição contrária a qualquer projeto de lei que retire direitos dos servidores públicos sem a devida compensação ou justificativa clara. A entidade alerta para os impactos negativos dessas medidas sobre as condições de trabalho e a valorização dos profissionais que dedicam suas carreiras ao serviço público.
Em Araguaína, servidores públicos estão em ampla mobilização contra um projeto de lei proposto pelo prefeito Wagner Rodrigues, que tramita em regime de urgência na Câmara de Vereadores. A proposta visa alterar o Estatuto dos Servidores Públicos, extinguindo direitos conquistados ao longo de mais de três décadas. Representantes sindicais e especialistas denunciam a falta de diálogo com as categorias afetadas e a ausência de justificativas concretas para as mudanças.
Segundo o presidente do SINDIFATO, Renato Soares Pires Melo, “qualquer iniciativa que enfraqueça direitos conquistados pelos servidores sem diálogo ou compensação adequada é um retrocesso. Defendemos a preservação de garantias fundamentais, conquistadas com muita luta, e o respeito ao papel essencial dos trabalhadores públicos para o funcionamento do ente público”.
O sindicato reforça que mudanças dessa magnitude devem ser amplamente debatidas com as categorias envolvidas e suas entidades representativas, visando à transparência e à construção de soluções justas. O SINDIFATO se solidariza com os servidores mobilizados em Araguaína e se mantém vigilante quanto a projetos similares que possam surgir no Tocantins.
A entidade segue comprometida em defender os direitos dos farmacêuticos e de todos os trabalhadores do setor público, promovendo o diálogo e a valorização profissional como pilares para uma gestão pública eficiente e justa.
Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins.