O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (SINDIFATO) alerta os profissionais da categoria sobre o concurso público recentemente anunciado pela Prefeitura de São Bento do Tocantins.
O salário oferecido para a posição de farmacêutico, fixado em apenas R$ 2.500,00 para uma jornada de 40 horas semanais, é considerado inviável tanto do ponto de vista financeiro quanto profissional.
Segundo o presidente do sindicato, Renato Soares Pires Melo, “o salário oferecido pelas prefeituras é vexatório, não sendo atrativo. Por isso, não recomendamos que os profissionais da nossa categoria se disponham a participar do certame”.
O SINDIFATO respeita o esforço do ente público em promover oportunidades de emprego, mas ressalta que os valores propostos estão longe de refletir a realidade enfrentada pelos farmacêuticos, especialmente quando se considera os custos de deslocamento, manutenção e o sustento de seus familiares.
A discrepância entre a remuneração oferecida pela Prefeitura de São Bento do Tocantins e o piso salarial vigente para farmacêuticos é uma questão grave.
Em função disso, o sindicato não recomenda que os profissionais da categoria se inscrevam no concurso, considerando que as condições apresentadas não são favoráveis ou justas para os farmacêuticos.
Além disso, o SINDIFATO pretende protocolar um requerimento ao Ministério Público Estadual para investigar possíveis irregularidades relacionadas aos salários oferecidos neste concurso.
É importante destacar que, em 2023, o município de São Bento do Tocantins recebeu, por meio da modalidade fundo a fundo do Ministério da Saúde, o montante de R$ 55.677,84.
Esses recursos foram destinados ao bloco da assistência farmacêutica, especificamente para a Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Primária em Saúde, bem como para a Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica no SUS.
O Sindicato dos Farmacêuticos reafirma seu compromisso em defender os direitos e interesses da categoria, sempre buscando garantir condições dignas de trabalho e uma remuneração justa.
Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins