Em meio ao aumento de casos de dengue, farmacêuticos desempenham um papel crucial na orientação sobre o uso seguro de medicamentos. Segundo orientações do Ministério da Saúde e da Anvisa, a dengue, doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, não tem tratamento específico, e os medicamentos são empregados somente para aliviar os sintomas.
Profissionais de saúde alertam para a necessidade de evitar salicilatos, como o ácido acetilsalicílico e outros, no tratamento do Dengue Clássico, devido ao risco de manifestações hemorrágicas e acidose. Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e corticosteroides também são contraindicados pela possibilidade de aumentarem a tendência hemorrágica da doença.
Para a abordagem inicial dos sintomas, recomenda-se medidas não farmacológicas, como repouso e hidratação. Em casos de febre ou dor, o uso de paracetamol ou dipirona é indicado, sempre com cautela e, preferencialmente, sob orientação de um profissional. É essencial considerar as doses específicas para adultos e crianças e estar atento às contraindicações, mesmo para medicamentos de venda livre.
Os farmacêuticos reforçam a importância da consulta profissional em caso de dúvidas sobre a medicação. A orientação adequada antes do consumo de qualquer medicamento é fundamental para a segurança dos pacientes.
Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos, com informações da Anvisa e Ministério da Saúde.
