Araguaína, Tocantins – O Hospital Regional de Araguaína (HRA), um dos principais centros de saúde do Estado, vem enfrentando sérias dificuldades desde a nomeação de sua nova direção. Em um recente e preocupante desenvolvimento, o Sindicato dos Farmacêuticos denunciou quatro diretores do HRA por exercício ilegal da profissão farmacêutica, após a nomeação de uma enfermeira para ocupar a posição de diretor multiprofissional dos farmacêuticos. Este caso já foi encaminhado ao Ministério Público Estadual para que as medidas cabíveis sejam tomadas.
A situação no Hospital Regional de Araguaína é ainda mais complicada pela demissão em massa de médicos, que relatam condições de trabalho insustentáveis e demonstram insatisfação com o que consideram falta de respeito e ingerência da direção do hospital. Esta série de demissões não apenas reflete o clima de tensão dentro da instituição, mas também levanta preocupações sobre o impacto na qualidade do atendimento aos pacientes.
Renato Soares Pires Melo, presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, ressalta que a gestão de uma unidade de saúde não pode ser pautada por interesses políticos. Ele defende que a administração de um hospital deve ser conduzida por indivíduos que respeitem todos os profissionais da saúde e que não atribuam a eles a culpa pelos problemas estruturais, como a falta de pessoal, equipamentos e insumos.
Essa crise no HRA não apenas evidencia as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde, mas também expõe os pacientes a riscos decorrentes da instabilidade administrativa e da redução da equipe médica. O Sindicato dos Farmacêuticos, juntamente com outras entidades representativas, está acompanhando a situação de perto e exige uma resposta rápida e efetiva das autoridades competentes para resolver esses problemas críticos.
A comunidade de Araguaína e região aguarda ansiosamente por uma solução que restabeleça a ordem e garanta a continuidade de serviços de saúde de qualidade no Hospital Regional de Araguaína.
Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos.