Sindicato alerta para o risco de o profissional fazer a rescisão sozinho, o que pode gerar sérios prejuízos financeiros após a Reforma Trabalhista
A rescisão de contratos de trabalho dos farmacêuticos sem a supervisão do Sindifato (Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins) pode gerar prejuízos financeiros enormes para os trabalhadores. O alerta é do presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha.
Ele destaca que, com o advento da Reforma Trabalhista, em vigo desde novembro do ano passado, o suporte do sindicato se torna fundamental para garantir que o farmacêutico receba todo o valor que tem direito pelo rompimento do contrato. “Infelizmente, já tivemos casos em Palmas que o empregador pagou apenas parte da rescisão, como ela já estava assinada pelo empregado, o farmacêutico ficou no prejuízo. Dos cerca de R$ 18 mil que ele tinha direito, ele só recebeu R$ 6 mil”, salienta Pedro Henrique.
Com a reforma, a partir do momento que a rescisão é assinada, o processo é consolidado e, desta forma, o funcionário só recebe o restante do valor não pago no momento, se o empresário quiser pagar. “Depois de assinado, nem adianta mais recorrer à Justiça. Tem que ter muito cuidado e o suporte do sindicato”, frisa o líder sindical.
O presidente destaca que com a grande rotatividade de farmacêuticos e o elevadíssimo número de estabelecimentos na Capital, o cuidado deve ser ainda maior. “Só em 2017, foram mais de 30 novas farmácias abertas. Várias das principais redes do Brasil estão em Palmas e no Tocantins. O colega farmacêutico tem vasto campo de trabalho, mas tem que estar atento e exigir os seus direitos”, pontua.