O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (SINDIFATO) expressou surpresa e indignação com a decisão da secretária de Saúde do município de Palmas, Dhieine Caminski, de cortar o contrato de coffee break da pasta, sob o argumento de economizar R$ 430 mil.
A prática de oferecer coffee break nas reuniões do Conselho Municipal de Saúde tem mais de 20 anos de tradição, sendo considerada um apoio logístico básico para a realização das atividades. O conselho, que realiza pelo menos uma reunião ordinária mensal, é composto por gestores, trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e representantes dos usuários. Segundo o presidente do SINDIFATO, Renato Soares Pires Melo, o corte dessa despesa é uma medida desnecessária, que desconsidera a importância do trabalho voluntário dos participantes.
“Os integrantes do Conselho Municipal de Saúde deixam seus trabalhos e suas refeições para se dedicarem à saúde pública de Palmas. É inconcebível que um serviço tão simples e tradicional seja retirado, especialmente quando há questões mais urgentes, como a revisão dos contratos de terceirização em serviços de urgência e emergência, exames laboratoriais e unidades de saúde da família”, destacou o presidente.
Além disso, o sindicato lembra que, de acordo com a legislação, a Secretaria Municipal de Saúde tem a obrigação de prestar apoio logístico, administrativo, humano e financeiro para o pleno funcionamento do Conselho Municipal de Saúde. Para o SINDIFATO, a medida prejudica o ambiente de trabalho e desvaloriza a dedicação de todos os participantes do conselho.
O sindicato espera que a decisão seja revista e que o compromisso com o funcionamento pleno do conselho seja mantido, sem prejuízos aos esforços coletivos em prol da saúde pública de Palmas.
Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (SINDIFATO).