O Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (SINDIFATO) enviou, na última semana, um ofício à Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (FESP), solicitando esclarecimentos sobre a remuneração destinada aos farmacêuticos que irão supervisionar estagiários dos cursos de Farmácia das instituições de ensino da capital.
A demanda do sindicato é motivada pelo fato de que os profissionais farmacêuticos designados para acompanhar os estagiários estarão desempenhando atividades que fogem de suas atribuições cotidianas. Além das suas funções normais, esses profissionais terão a responsabilidade de orientar, ensinar e avaliar os estagiários, o que exige tempo, dedicação e aplicação de conhecimento técnico.
Segundo o presidente do SINDIFATO, Renato Soares Pires Melo, “os farmacêuticos estarão desempenhando um papel importante na formação dos futuros profissionais, e isso demanda uma dedicação que precisa ser reconhecida e compensada de maneira adequada”. O sindicato também reforça que, além de responsabilidade, essa supervisão exige conhecimento técnico especializado que será essencial no desenvolvimento prático dos estagiários.
O SINDIFATO espera que a FESP forneça informações sobre a existência de uma política de remuneração ou compensação para os farmacêuticos que assumirem essa função adicional. O sindicato se colocou à disposição para colaborar com a Fundação e espera que os farmacêuticos possam ter seu trabalho devidamente valorizado.
Essa questão traz à tona a necessidade de um debate mais amplo sobre a valorização dos profissionais que se dedicam à formação prática de estudantes da área de saúde, que desempenham um papel essencial no processo de qualificação e ensino.
Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins.
