Sindifato denuncia práticas ilegais de descontos injustificados em contracheques
O Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins (Sindifato) emite um alerta urgente aos profissionais da área: um aumento preocupante nas fraudes trabalhistas vem sendo observado em todo o estado. Fraude trabalhista é qualquer ato que busca desvirtuar ou impedir a aplicação correta da legislação do trabalho. Segundo a CLT, esses atos são considerados nulos, invalidando os efeitos pretendidos por quem os comete.
Uma prática fraudulenta em ascensão é o desconto de faltas injustificadas que nunca ocorreram, bem como adiantamentos salariais fictícios (vales). Esses descontos são discriminados nos contracheques dos profissionais, mas não correspondem à realidade. Como resultado, farmacêuticos são lesados em suas remunerações, sofrendo cortes salariais sem justificativa.
O Sindifato identificou casos em que profissionais tiveram descontos de 8 a 10 dias por faltas injustificadas todos os meses em seus contracheques. Contudo, esses mesmos profissionais gozaram de seus períodos de férias normalmente, sem justificativas para demissão por justa causa ou perda do direito às férias. Além disso, não houve advertências registradas para tais faltas inexistentes.
Em outros casos, foram notificados descontos referentes a adiantamentos de salário, sem comprovação de transferência ou recibo assinado pelo empregado. Essas ações parecem ter o claro objetivo de reduzir ilicitamente a remuneração dos farmacêuticos.
O Sindifato está atento a essas práticas e comprometido em combater tais fraudes. Os profissionais que estiverem enfrentando situações similares são encorajados a denunciar essas irregularidades através do e-mail contato@sindifato.org.br. A identidade dos denunciantes será mantida em sigilo.
É crucial que todos os farmacêuticos estejam vigilantes e informados sobre seus direitos trabalhistas para evitar serem vítimas dessas práticas fraudulentas. O conhecimento é a melhor defesa contra esses atos ilegais que prejudicam a integridade e o bem-estar dos trabalhadores.
Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins.
