A terceirização crescente dos serviços de saúde em Palmas/TO tem gerado preocupação entre os profissionais da área e o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins. A Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) tem obtido aprovação para terceirizar diversos serviços de saúde na cidade, incluindo exames laboratoriais, estratégia saúde da família na atenção básica e serviços de urgência e emergência nas unidades de pronto atendimento.
Segundo o presidente do Sindifato, Renato Soares Pires Melo, uma parcela significativa dos serviços de saúde da cidade já estão nas mãos da iniciativa privada. Além disso, muitos servidores trabalham com vínculos precários, como contratos temporários, terceirizados, residentes, bolsistas ou estagiários. Essa realidade, do ponto de vista mais amplo, coloca a saúde do município à mercê do setor privado.
Melo ressalta que, caso as empresas terceirizadas decidam não prestar mais os serviços, seja devido a atrasos nos pagamentos ou à defasagem da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), a população ficará sem atendimento. Quando questionada sobre a terceirização, a SEMUS argumenta que, se as pautas não forem aprovadas, a responsabilidade recairá sobre o Conselho Municipal de Saúde.
A situação preocupa, pois até o momento a SEMUS não apresentou planos para assumir diretamente os serviços de saúde da capital. Em vez disso, a gestão tem optado pela terceirização máxima. O presidente do Sindifato destaca que é fundamental encontrar um equilíbrio que garanta a qualidade do atendimento e a estabilidade dos profissionais de saúde.
O Sindifato permanece vigilante e atento às mudanças na área de saúde em Palmas/TO, buscando sempre a defesa dos direitos e interesses dos farmacêuticos e demais profissionais da saúde.
Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos.
