Na última segunda feira (28), o Governo do Tocantins publicou no Diário Oficial do Estado nº 6057 de 28 de março de 2022, a MEDIDA PROVISÓRIA Nº 8, DE 28 DE MARÇO DE 2022, referente a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo do Estado do Tocantins.
O Executivo tocantinense sinalizou com a revisão geral anual de 2%, relativa à data-base de 2020 e 2021, e de 4%, referente à data-base de maio de 2022, a incidir sobre a remuneração de abril do mesmo ano. Totalizando, irrisórios, 6%, diante de uma inflação de 10,3794% (IPCA/IBGE), medido em janeiro/2022, considerando a ausência total de reposição nos anos de 2020 e 2021.
Enquanto a proposta das categorias foi de 4,0747%, referente ao ano de 2019; 2,4599%, referente ao exercício de 2020; 7,5911%, referente ao ano de 2021. E deixando 2022, para ser discutida, quando o índice o INPC fosse publicado em abril deste ano.
Para o Presidente do SINDIFATO, Renato Soares Pires Melo, “Os servidores públicos, de todas as categorias tiveram suas reposições salariais congeladas, nos anos de 2020 e 2021, em decorrência da Pandemia de Covid-19. Sacrificando, assim, além de suas vidas, o seu próprio sustento e de seus familiares, que acompanharam a alta dos preços dos alimentos, combustíveis, planos de saúde, e demais itens essenciais as famílias brasileiras”.
Às vésperas do período eleitoral que se inicia após a próxima sexta feira (1º de abril), o Executivo irá se eximir, alegando impedimento legal. A pandemia não pode ser usada como pretexto para dar calote nos servidores, que sacrificaram suas vidas e o sustendo das suas famílias, para serem preteridos neste momento de dificuldades.
Diante do exposto, o Sindicato dos Farmacêuticos vem apresentar seu descontentamento com a reposição da remuneração oferecida pelo Executivo, e afirma que irá cobrar os direitos de cada profissional prejudicado pela falsa contenção de gastos imposta pelo Governo do Tocantins.
Fonte: SINDIFATO.