Na última quarta-feira, 16, o Sindicato dos Farmacêuticos enviou notificação extrajudicial cobrando verbas trabalhistas não pagas para um farmacêutico que trabalhou por quase 2 anos no estabelecimento.
Durante todo o período laboral o profissional realizou 1 hora extra todos os dias, de segunda a sexta feira, e nunca recebeu o adicional de 75% previsto em norma coletiva da categoria.
Também não recebeu adicional noturno referente às DUAS HORAS realizadas todos os dias de segunda a sexta-feira, que tem um acréscimo de 30% de acordo com a convenção coletiva do profissional.
Ao trabalhar SETE HORAS todos os dias, de segunda a sexta-feira, o farmacêutico também adquiriu direito ao pagamento de R$ 19,16 referente ao auxílio alimentação, verba que também não foi paga pelo empregador.
Ao ser demitido em abril de 2021, o profissional recebeu as verbas rescisórias sem os devidos adicionais.
Diante da recusa do empregador, buscou auxílio ao sindicato da categoria, que de agora em diante irá representar o profissional como substituto processual, na esfera administrativa e na esfera judicial.
Para o Presidente do sindicato dos Farmacêuticos, Renato Soares Pires Melo, “infelizmente as ações judiciais são único meio para forçar empresas e empregadores a cumprir a legislação trabalhista e a convenção coletiva da categoria”.
O empregador terá 10 dias de prazo a partir desta quinta-feira, 17, para efetuar o pagamento integral do valor que chega a quase R$ 20 mil, caso contrário, será formalizada reclamatória trabalhista para garantir os direitos do profissional farmacêutico, com os devidos acréscimos de honorários e custas processuais.
Fonte: sindicato dos Farmacêuticos.
