Em meados de 2020, o Governo do Estado do Tocantins, publicou um decreto autorizando os servidores do grupo de risco a se afastarem das atividades, ou realizar os trabalhos remotos, com o objetivo de não se exporem ao Coronavírus nas unidades hospitalares.
Os profissionais do grupo de risco para a COVID-19 encontravam-se afastados de suas atividades laborais ou realizando trabalhos na modalidade home Office.
Em fevereiro de 2021, esses servidores foram convocados para retornarem as suas atividades. Porém deveriam assinar um documento, com se o retorno fosse voluntário, e que estariam cientes dos riscos da contaminação, e por isso, isentariam o Estado de qualquer responsabilidade no caso de contraírem a COVID-19.
O sindicato dos Farmacêuticos já notificou a Secretaria de Saúde, porém, não obteve retorno.
Os profissionais relataram que existe uma lista com os nomes de vários servidores que estão trabalhando regularmente, porém, tiveram seus salários cortados.
Alguns servidores, que se encontravam em gozo de férias, também tiveram os seus salários cortados.
Diante da inércia da SESAU/TO, o sindicato dos Farmacêuticos enviou denuncia ao Ministério Público Estadual com o objetivo de instaurar inquérito civil para apurar as responsabilidades dos gestores da saúde.
Para o Presidente do sindicato dos Farmacêuticos, Renato Soares Pires Melo, “Essa é uma atitude criminosa da gestão. Um completo absurdo que merece ser combatido com veemência”.
Da redação