Na primeira semana de dezembro, o Sindicato dos Farmacêuticos denunciou 5 hospitais de Palmas e Araguaína, por irregularidades na jornada de trabalho dos Farmacêuticos.
Os profissionais estão trabalhando em regime de escalas de 12h por 36h sem intervalo para descanso e alimentação, o que contraria a legislação trabalhista. Além do não pagamento dos plantões extras realizados acima do limite legal.
Os profissionais estão trabalhando em escalas desumanas, chegam a realizar entre 15 e 16 plantões de 12 horas em um único mês. Sem receber horas extras, sem descanso intrajornada, sem respeitar o limite semanal da jornada de trabalho e sem o descanso semanal, ambos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e na Constituição Federal.
O Sindifato levou a demanda à representação patronal dos hospitais privados no Tocantins, porém, a entidade é conivente, e ao que tudo indica, foi quem orientou os empregadores a agirem ao arrepio das garantias trabalhistas.
Nesta primeira fase, cinco hospitais foram denunciados a justiça do trabalho. Em janeiro/2021, serão mais oito empregadores que serão denunciados pela prática de irregularidades trabalhistas.
“Tentamos o diálogo, porém, os patrões enlouqueceram com a reforma trabalhista, acreditam piamente que podem fazer atrocidades com a cobertura da lei. E isso não é verdade, a CLT reformada não deu carta branca aos empregadores”, afirmou o Presidente do Sindifato, Renato Soares Pires Melo.
Da redação.