Os Farmacêuticos, servidores públicos do município de Palmas/TO, continuam trabalhando, nas unidades de saúde, sem qualquer compensação pela exposição ao coronavírus.
A prefeitura não paga o adicional de insalubridade para os profissionais, que seguem arriscando a própria vida, para manter as farmácias publicas funcionando.
Mais de 40% dos Farmacêuticos foram contaminados e desenvolveram a doença, ao longo do ano de 2020.
“São profissionais que ficam expostos nas unidades de saúde. Atendem todas as demandas dos consultórios. Na prática, quase 100% dos pacientes saem das consultas com uma receita de medicamentos nas mãos e se dirigem para as farmácias”, informou o Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Renato Soares Pires Melo.
A Secretaria municipal de saúde, alegou o impedimento do período eleitoral para não atender a reivindicação dos profissionais. Segundo o Presidente do Sindifato, “há um descaso da secretaria de saúde e da prefeitura em relação aos farmacêuticos. Atendemos praticamente todos os pacientes, estamos expostos ao coronavírus e outros contaminantes, fomos preteridos no município. A desculpa de período eleitoral foi um engodo”.
A contaminação dos profissionais que foram afastados por causa do coronavírus é a prova mais robusta da exposição dos Farmacêuticos. É a prova de que estamos expostos aos riscos de doenças, o que contraria qualquer declaração ou laudo contrário a essa afirmação.
Os Farmacêuticos querem justiça e tratamento isonômico. O trabalho desenvolvido pelos profissionais é essencial para a saúde pública no município de Palmas.
Da redação.
