Desde julho de 2019, o Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins – SINDIFATO, vem aguardando uma contraproposta do sindicato patronal que representa os hospitais, clínicas e laboratórios no Estado do Tocantins.
Todos os meses, são enviadas novas mensagens cobrando uma resposta, porém, até o momento, os representantes dos hospitais permanecem silentes.
“Fizemos uma notificação extrajudicial, a fim de garantir os direitos dos profissionais que trabalham nos hospitais, porém, a resposta patronal foi apenas no sentido de questionar o teor da notificação e nada referente a pauta enviada”, informou o Presidente do SINDIFATO, Renato Soares Pires Melo.
Diante do impasse e prevendo uma Ação de Dissidio Coletivo perante a justiça do trabalho, a representação profissional deliberou por formalizar denúncia ao Ministério Público do Trabalho para tentar mediar o impasse.
PASSIVO TRABALHISTA
O passivo trabalhista é gerado pela diferença salarial, que deveria ter sido paga no mês da data base (novembro/2019). Esse valor será multiplicado pelo número de meses até a data do fechamento da norma coletiva, com a incidência da correção monetária, além dos reflexos em férias, terço constitucional, 13º salário, horas extras, adicional noturno e adicional de responsabilidade técnica, e mais as diferenças no recolhimento do FGTS, INSS e IRPF.
O pedido de mediação foi registrado sob o protocolo nº 2.10.001.000059/2020-92. Os profissionais que tiverem interesse em consultar as informações sobre a tramitação da mediação no Ministério Público do Trabalho, poderão acessar o portal da Procuradoria Regional do Trabalho diretamente no endereço: https://peticionamento.prt10.mpt.mp.br/
Da redação.
