O Sindifato (Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins) intensificou a luta por cobranças do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) da Saúde da Prefeitura de Araguaína. Atrasado desde 2013, quando o atual prefeito Ronaldo Dimas criou uma comissão para elaboração do plano que, até hoje, sequer apresentou projeto à Câmara Municipal, o PCCR é um grande anseio de todas as categorias de saúde e também dos farmacêuticos que trabalham para o município.
Recentemente, o Sindifato participou de reunião na cidade com vários outros sindicatos da área da saúde para discutir uma estratégia conjunta de cobrar o município para que o plano efetivamente seja implementado. “Nossos colegas de Araguaína aguardam esse plano há muitos anos. O atual gestor prometeu e começou a criar forma de implementá-lo, mas depois os trabalhos pararam e os farmacêuticos e demais servidores só acumulam prejuízos”, destaca o presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha.
Descontentes, o Sidifato, o Seet (Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado do Tocantins) e o Sicideto (Sindicato dos Cirurgiões Dentista do Estado do Tocantins) formataram um ofício reivindicando uma reunião urgente com o prefeito de Araguaína para tratar o tema.
Jornada de trabalho
Outra luta do Sindifato para os farmacêuticos da rede municipal de Araguaína é a fixação da jornada de seis horas diárias, como determina a legislação vigente no Brasil. Sobre esse tema, o presidente Pedro Henrique e o secretário-geral do Sindifato, Renato Soares Pires Melo, se reuniram com cerca de 30 colegas.
No encontro, que serviu para aproximar ainda mais o sindicato dos profissionais do interior, foi nomeada uma comissão com quatro delegados do Sindifato para acompanhar o andamento da implementação do PCCR e da jornada de seis horas no município. Essa comissão tem os seguintes componentes: Marcos Henrique Martins de Sousa, Wellington Dias Marinho, Weulenberg Viana Santana e Joseane Rodrigues Monteiro.
Convenção Coletiva
Ainda em Araguaína, o Sindifato fez uma ação de defesa da categoria que trabalha no setor privado. Repetindo o que já ocorre em Palmas, os dirigentes do sindicato promoveram uma série de visitas às farmácias da cidade na qual fizeram esclarecimentos sobre a CCT 2016-2017 (Convenção Coletiva de Trabalho 2016-2017) do Comércio Varejista de Medicamentos.
Entre outros pontos, a convenção prevê o piso salarial mínimo de R$ 3.750,00, a jornada de oito horas diárias com descanso semanal remunerado aos sábados, domingos e feriados, sobre a jornada de plantonista com limite de 12 horas por plantão com valor de R$ 21,22 por hora trabalhada, 11 horas de descanso mínimo intrajornada e escala de revezamento quinzenal que favoreça o repouso dominical remunerado.
“Esse contato com os farmacêuticos do interior do Estado será rotineiro e direto. Não vamos deixar de defender os interesses da categoria aonde quer que seja dentro do Tocantins”, salienta Renato Melo.